Aqueduto de Loures

A ADAL exige intervenção das autoridades para estudo, preservação, classificação e valorização | Posição Pública

O Aqueduto de Loures, edificado no século XVIII, desde o Planalto da Caldeira até à estrada real, onde ainda hoje se encontra o Chafariz Monumental (Largo 4 de Outubro), permitiu, à época, um acesso mais fácil da população de Loures à água potável. A evolução da cidade e a expansão da construção de edifícios de habitação e de serviços, conduziu à eliminação de partes do Aqueduto, mas algumas das suas estruturas ainda se mantêm, sendo possível visitar o seu interior em alguns locais.

As antigas infraestruturas de gestão e distribuição da água, não devem ser destruídas e ignoradas, bem pelo contrário, a evolução do clima e a necessidade de mitigar os efeitos climáticos, o esgotamento dos recursos naturais, justificam a sua preservação e recuperação.

O Aqueduto de Loures, enquanto exemplar do património construído da Freguesia e do Concelho, constitui um elemento identitário, através do qual se poderá contar a sua História e a das suas gentes, bem como deve assumir um papel pedagógico na defesa e protecção da Água, recurso vital à vida.

Lamentando que o Vereador responsável pelo Património Cultural no Município se recuse a receber a ADAL e a debater os assuntos mais problemáticos do património construído do Concelho, exige-se das autoridades competentes, designadamente da Câmara Municipal de Loures, que sejam tomadas medidas consistentes, de estudo, preservação, classificação e valorização do Aqueduto de Loures, bem como sejam tomadas medidas imediatas de identificação da situação estrutural, limpeza e acesso a investigadores e estudiosos.