“Que futuro para Valflores?”

«Um Olhar Por Dentro…» da Quinta e Palácio de Valflores, foi a iniciativa sazonal deste Outono, realizada pela ADAL, que decorreu este sábado, dia 16 de Novembro, com o principal objectivo de dar a conhecer ao grupo de participantes o notável património edificado. Património classificado que torna mais rico o Concelho de Loures.

A iniciativa teve o apoio da Câmara Municipal de Loures, que consistiu na abertura da Quinta e na visita guiada pela arqueóloga Ana Raquel Silva, técnica da autarquia que nos conduziu num percurso pelos elementos patrimoniais do exterior (aqueduto, estruturas de condução de águas no passado) e na observação e descrição das obras que decorrem no interior do Palácio.

Sublinha-se que a ADAL é, desde 2016, parceira da Câmara de Loures no processo de salvaguarda, valorização e reabilitação da Quinta e Palácio, em desenvolvimento.

Recordamos também que a primeira fase do projecto foi crucial para a consolidação estrutural deste edifício setecentista, estando em andamento, pelo que nos foi dado a observar, a consolidação das componentes pétreas, decorativas e madeiras dos compartimentos.

As questões colocadas pelos participantes foram muito interessantes e assertivas, obtendo as respostas que, no essencial, corresponderam ao esperado. Uma das questões que nos pareceu pertinente foi “Que futuro para Valflores?”. As opiniões e possibilidades podem ser diversas, mas a ADAL não deixará de acompanhar a discussão sobre a futura utilização da Quinta e Palácio de Valflores. Porque esta é uma das suas Causas!

Fica o convite para que visitem https://adaloures.pt/causas/palacio-de-valflores/palacio-
valflores-causa-nossa/ e fiquem a saber um pouco mais do papel da ADAL nesta Causa.

Um Olhar por Dentro da Quinta de Valflores

No âmbito da rúbrica outonal “Um Olhar por Dentro”, a ADAL convida a revisitar a Quinta de Valflores, em Santa Iria de Azóia.

A ADAL é, desde 2016, parceira da Câmara Municipal de Loures no processo de salvaguarda, valorização e reabilitação da Quinta e Palácio de Valflores, no âmbito da candidatura ao POR Lisboa. A primeira fase do projecto de intervenção permitiu a consolidação estrutural do edifício do século XVI, enquanto a segunda e terceira fases da obra dedicaram-se ao restauro e protecção dos elementos arquitectónicos. 

Oportunidade para olhar e descobrir Valflores, observando também o desenvolvimento dos trabalhos, nesta visita guiada, realizada pela equipa técnica museológica da Câmara Municipal de Loures, no dia 16 de Novembro, às 10 horas.

Aguardamos inscrições até dia 14/11 para: adaloures@gmail.com.

Palácio Valflores, ca(u)sa nossa!

 

ADAL solicita esclarecimentos à Câmara Municipal de Loures

No decurso do mês de Maio a ADAL remeteu à Câmara Municipal de Loures três pedidos de esclarecimento a propósito de algumas situações observadas na zona oriental do concelho que temos vindo a acompanhar com preocupação e que, a nosso ver, merecem igualmente  atenção de todos os munícipes, independentemente de serem moradores naquela zona: 

Palácio de Valflores

A ADAL é, desde 2016, parceira da Câmara Municipal de Loures no processo de salvaguarda, valorização e reabilitação da Quinta e Palácio de Valflores, no âmbito da candidatura ao POR Lisboa. Desde o início do presente mandato autárquico não dispomos de informação oficial sobre o desenvolvimento do respectivo processo de recuperação, bem como da preparação de um Programa Funcional para os futuros usos daquele património.

Por essa razão, solicitamos esclarecimentos sobre: evolução da reabilitação física do edificado, situação de momento e próximos passos; evolução do desenvolvimento de um programa funcional para o futuro equipamento; outra informação complementar que a autarquia considere pertinente.

Antiga Covina

Tem vindo a verificar-se que as instalações da antiga COVINA, em Santa Iria de Azóia, estão entrar em processo de degradação acelerada, por acção deliberada de retirada de portas, janelas, elementos de telhado, o que faz supor pretender-se a decadência dos edifícios por sujeição à intempérie (e quem sabe ao vandalismo). Assim, a ADAL solicitou informação sobre os motivos do abandono da unidade industrial, bem como sobre que projectos estão em perspectiva para aquele local, com indicação de quais os instrumentos de ordenamento do território que irão conformar qualquer intervenção que ali venha a ocorrer.

Aproveitámos para questionar sobre qual a visão do Município para o desenvolvimento e qualificação daquela área, no contexto quer da freguesia de Santa Iria de Azóia, quer do Município de Loures e que há conhecimento sobre se o país e o município foram ressarcidos dos benefícios fiscais concedidos à Saint-Gobain Glass pelos investimentos realizados no passado.

Frente Ribeirinha

Após a realização da Jornada Mundial da Juventude tem-se verificado o desenvolvimento de obras várias na área dos terminais de contentores, frente à Bobadela, designadamente a movimentação significativa de terras, ao longo da Frente Ribeirinha.

Não dispondo a sociedade civil de informação bastante sobre o que se está a passar e a que fim se destinam tais intervenções no território, a ADAL solicitou ao Município de Loures informação que elucide o que se está e o que se vai passar naquela área.

Aproveitou-se a ocasião para suscitar ainda a dúvida sobre qual o(s) instrumento(s) de ordenamento do território que está(ão) a ser seguido(s) não apenas para as obras em curso, mas também para as intervenções que se perspectivam co curto e médio prazo.

ADAL propõe Palácio de Valflores e Sifão do Canal do Alviela para selos postais em 2022

Pelo segundo ano consecutivo, a ADAL remeteu aos CTT – Correios de Portugal SA sugestões de temas para ilustrar os selos postais.

Para lá de reiterar a proposta do Sifão do Canal do Alviela, foi ainda justificado o destaque merecido ao Palácio de Valflores, em Santa Iria de Azóia.

O Palácio de Valflores é um elemento patrimonial com grande importância histórica e arquitectónica não só para o Concelho de Loures, mas também para a região.

Trata-se de um valor único na região de Lisboa, uma vez que estamos perante um imóvel que conservou, até à actualidade, as principais características de uma casa renascentista, onde se destaca a sua magnifica loggia, enquadrada por arcos assentes em colunelos, virada ao rio Tejo. Este exemplar da arquitectura residencial renascentista em Portugal está classificado como Imóvel de Interesse Público, desde 1982 (DR, 1.a série, n.o 47 de 26 Fevereiro 1982), o que corrobora o seu valor.

O edifício foi mandado construir por Jorge de Barros e Vasconcelos, entre 1532 a 1558, depois do seu regresso da Flandres, onde exerceu o cargo de feitor do rei D. João III. O palácio mostra uma organização espacial concebida a partir de uma divisão essencial: piso térreo reservado a lojas e pavimentos superiores para habitação.

Recentemente foi concluída uma importante fase de obras de consolidação e conservação que o salvou da ruína e possível colapso. Recordamos que, em 2015 o Palácio de Valflores chegou a integrar uma lista dos monumentos mais ameaçados da Europa, elaborada pela organização de defesa do património Europa Nostra.

O esforço dos poderes públicos e da sociedade civil em assegurar a salvaguarda e a valorização deste importante bem reforça o nosso pedido, junto da Vossa instituição, no sentido da emissão de um selo, como contributo não só para a sua valorização, mas também para a sua divulgação junto do público.

Aguardamos com expectativa a inclusão da(s) proposta(s) no plano filatélico de emissões de 2022.