As Câmaras Municipais de Loures e Lisboa e o Governo português preveem acolher, na Frente Ribeirinha do Tejo, no Concelho de Loures, a Jornada Mundial da Juventude a realizar em 2023 (que estava prevista para 2022 e foi adiada por um ano, devido à pandemia sanitária COVID-19).
No passado dia 22 de Novembro, o Papa entregou a uma delegação portuguesa, na Basílica de São Pedro, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude para essa edição internacional a decorrer em Portugal.
Tal passo significa um avanço no processo de concretização do evento e significa que, no terreno, tem que iniciar, muito em breve, o processo de intervenção no território, que viabilize, em condições de dignidade, a concretização da participada iniciativa da Igreja Católica.
A ADAL- Associação de Defesa do Ambiente de Loures vem, desde há anos, tornando públicas as suas preocupações com o estado e a situação de pressão desqualificadora na Frente Ribeirinha do Tejo em Loures e considera que a oportunidade de qualificação desta área do arco ribeirinho não pode mais ser protelada, requerendo-se quer do Governo quer do Município de Loures uma actuação urgente, determinada e abrangente.
A Frente Ribeirinha do Tejo em Loures precisa:
- Erradicar os problemas da desqualificação territorial, ambiental e económica e acção mitigadora dos impactos das actuais actividades, impedindo ali novas actividades inadequadas e impróprias de um espaço de elevada nobreza e valor ambiental;
- A elaboração urgente de um Plano de Ordenamento, como instrumento de gestão sustentável do território e alavanca de protecção ambiental e de desenvolvimento económico equilibrado;
- Que se reúnam, sob os mesmos propósitos, o governo, as autarquias, as empresas e os cidadãos, em ordem à valorização da frente Tejo nas suas diferentes dimensões, das económicas às lúdicas, das ambientais às turísticas.
A Frente Ribeirinha do Tejo em Loures NÃO precisa:
- Que as forças políticas da oposição na Câmara Municipal de Loures boicotem as acções e o financiamento da Requalificação, como aconteceu recentemente ao chumbarem a contratação de um empréstimo de médio e longo prazo para obra, que o Município pretende contrair para tornar a operação de construção do “Passadiço do Tejo” possível, a breve prazo.
- Ser usada como palco de disputa partidária que não tenha em conta os interesses colectivos e o bem estar e aspirações das populações.
LOURES TAMBÉM TEM TEJO!
Estou atento e espero que o que está projetado seja concluído, é triste ver na Câmara de Loures forças Políticas retrogradas e Egoístas, que primeiro promovem os seus interesses, que colocam sempre a frente dos interesses coletivos.
Temos que denunciar esses acéfalos, para que os Munícipes de Loures saibam que votaram em Incompetentes e que para Eles o bem estar das Populações é secundário.