Aquedutos de Santo Antão do Tojal – uma causa que a ADAL não abandona! | Posição Pública

A passagem do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios é uma boa oportunidade para voltarmos a chamar a atenção para os Aquedutos de Santo Antão do Tojal.

O Conjunto Monumental de Santo Antão do Tojal esteve ao serviço do primeiro patriarca de Lisboa e do seu rei, D. João V, o Magnânimo.

Os aquedutos que abasteciam de água o Palácio-Fonte e o Palácio dos Arcebispos, integram o muito importante acervo patrimonial da Freguesia.

O Aqueduto de Santo Antão do Tojal, construído em 1728, tem uma extensão de cerca de dois quilómetros, e mais de 90 arcos, estando classificado como Imóvel de Interesse Público. Em 1991, foi objecto de um restauro pela então Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, num processo previsto para cinco fases, até 2000, trabalhos entretanto interrompidos para não mais prosseguirem.

Em 2021, a Assembleia da República tomou a Resolução que abaixo se apresenta; contudo, não se conheceram quaisquer acções que apontem no sentido de cumprir a deliberação do Parlamento.

Em 2022 chegou a haver dotação no Orçamento de Estado, através do PIDAC, destinada a esta requalificação, que acabou por não se realizar.

A ADAL tem prosseguido os contactos com vista a alertar quer a Administração Central, quer a Local para a necessidade de se efectuarem intervenções de manutenção dos aquedutos, incluindo os da Rua dos Arcos.

Tal como tem feito com os anteriores ministros da Cultura, fará chegar à nova Ministra, Dalila Rodrigues, um dossiê sobre este este notável exemplar da arquitectura barroca, bem como um convite para o visitar.

Igualmente aguarda desenvolvimentos da reunião que teve, em 8 de Novembro de 2023, com Comissão de Educação, Juventude, Cultura e Desporto da Assembleia Municipal de Loures.

E promete não abandonar esta causa!

Posição Pública | ADAL NOS SEUS 16 ANOS – MISSÃO – INTERVENÇÃO – PARTICIPAÇÃO

No dia em que comemoramos o nosso 16º aniversário, fazemos um balanço muito positivo da existência e da intervenção da ADAL.

A par de muitas outras associações que contribuem para a dinâmica social no território de Loures, continuamos a ser um espaço de participação e cidadania dedicado às causas do Ambiente e do Património, a Linha de Defesa que continua a fazer sentido, porque há tanto para solucionar, acompanhar, defender, numa intervenção que só justifica desenvolver em colectivo.

No dia em que comemoramos o nosso 16º aniversário, queremos evidenciar as causas em torno das quais assumimos compromissos e relativamente às quais exigimos que se identifiquem e desenvolvam soluções:

  • Paul das Caniceiras (Santo Antão do Tojal e Loures) – concretizar urgentemente o processo com vista à sua classificação como Área Protegida de Âmbito Regional ou Local.
  • Aquedutos de Santo Antão e rua dos Arcos (Santo Antão do Tojal) – dar continuidade ao processo de requalificação do Aqueduto, iniciado em 1991 e nunca concluído.
  • Convento de Nossa Senhora dos Mártires e da Conceição dos Milagres (Sacavém) – retomar o processo de classificação como Monumento de Interesse Municipal, uma vez que terminou o período de consulta pública deliberado em Outubro de 2022, sem que se verificassem as diligências que dele deveriam decorrer.
  • Aqueduto de Loures e Fonte das Almoínhas (Loures) – desenvolver medidas para consolidar, preservar, valorizar e divulgar as estruturas ainda visíveis.
  • Quinta e Palácio de Valflores (Santa Iria de Azóia) – impulsionar o restauro do Palácio de Valflores e a sua Quinta, definindo um uso futuro que considere o usufruto pela população.
  • Loures Águas Mil – proporcionar o acesso democrático e justo à água potável e assegurar a sua gestão sustentável, social, económica e ambiental.

    Com responsabilidade e determinação, perseveramos no contributo construtivo, pelo Ambiente e Património do concelho de Loures!

Palestina

A ADAL manifesta a sua solidariedade com o povo palestiniano e condena veementemente o genocídio em curso – POSIÇÃO PÚBLICA

A ADAL insta o movimento associativo, as autarquias locais e o Governo português a manifestarem sem tibiezas a sua solidariedade e a do povo português para com o povo palestiniano, cujo território foi ilegalmente invadido e onde tem sido mantido refém ao longo de décadas por potências militares estrangeiras e genocidas.

Nenhum acto criminoso pode ser pretexto para a agressão generalizada a um povo, para o ataque indiscriminado a crianças, mulheres e idosos, a hospitais, ambulâncias e escolas, habitações e equipamentos de serviço público.

Nenhuma lei, nem nenhum sentido de humanidade, admite o genocídio pelos bombardeamentos, pela sede e pela fome conjugadamente, como estratégia deliberada de eliminação física de milhares de pessoas, civis, inocentes.

A ADAL repudia intransigentemente o genocídio em curso e condena o regime de apartheid instituído pelo estado criminoso de Israel, com o apoio de países que se arvoram em campeões dos direitos humanos

CONVENTO DE NOSSA SENHORA DOS MÁRTIRES E DA CONCEIÇÃO DOS MILAGRES SOB UM SILÊNCIO PREOCUPANTE | Posição Pública

Em 2019 a ADAL denunciou o estado de abandono e destruição do Convento de Nossa Senhora dos Mártires e da Conceição dos Milagres, em Sacavém, e dinamizou um movimento de opinião para a sua salvaguarda e valorização, batendo-se para que este exemplar do património construído do concelho de Loures fosse classificado.

Nesse ano, numa visita ao imóvel em que participaram técnicos da Câmara Municipal de Loures e da Direcção Geral do Património Cultural (que a ADAL acompanhou), confirmou-se a sua importância histórica e cultural e relevância para a cidade de Sacavém. Decidiu-se então desenvolver um processo de classificação, para beneficiação e valorização futura do edifício.

Em 19 de Maio de 2021 foi aprovado em reunião de Câmara abrir o procedimento administrativo relativo à classificação, como Monumento de Interesse Municipal, do conjunto constituído pelo antigo Convento e pela Igreja de Nossa Senhora da Purificação, originalmente igreja conventual.

Contudo, esta deliberação acabou por ser revogada em 26 de Outubro de 2022, porque o processo não poderia incluir a Igreja Matriz, bem do Patriarcado. Foi então decidido abrir um novo procedimento de consulta pública, considerando apenas o Convento. O período de consulta terminou e não se verificaram, desde então, quaisquer desenvolvimentos.

Ao cabo de um ano de silêncio, a ADAL questiona publicamente a Câmara Municipal de Loures:

Será que os fundamentos apresentados no procedimento com vista à classificação deste património deixaram de ser válidos? O que, num dia, se considera dever ser defendido pode, no dia seguinte, perder valor cultural e patrimonial? Estaremos perante uma manifestação de laxismo e desinteresse, ou interesses mais altos se levantam?

Qual a razão que levou à estagnação de um processo aprovado em reunião de Câmara, sem que tivesse nova apreciação nesse órgão e a merecida justificação pública?

O Convento de Nossa Senhora dos Mártires e da Conceição dos Milagres, sítio de memória dos munícipes de Loures e dos sacavenenses em particular, vai ou não ser classificado?

Quais as intenções da autarquia para o uso futuro deste exemplar do património construído local?

Exige-se que o Convento seja preservado e valorizado em nome da Cidade de Sacavém, do Concelho de Loures e das suas populações!