O património barroco de Santo Antão do Tojal é riquíssimo. É-lhe reconhecido um enorme valor e vastas potencialidades, contudo, a sua gestão está a tornar-se problemática, por razões de clareza da gestão, por avanço da paulatina decadência e por ausência de medidas de valorização.
A decadência que hoje vai atacando o edificado é muito preocupante e absolutamente inadmissível e, por isso, é necessário um impulso de consciência, social e cultural, que active novos caminhos de estudo, protecção e valorização deste património único.
Sem que tenha lugar qualquer articulação dos protagonistas, sem que os agentes mais responsáveis, com delegação de competências legais e com maiores capacidades de intervenção assumam responsabilidades, impõe-se – na visão da ADAL – a necessidade de juntar, reunir e fazer debater os problemas com que se confronta este nosso património colectivo, bem como identificar as saídas operativas em direcção à sua valorização em nome do país e das suas memórias, da sua cultura e dos seus desígnios.
Para modelar uma intervenção frutuosa e de todas as partes, preconizou-se a realização de uma CIMEIRA PELO PATRIMÓNIO DE SANTO ANTÃO DO TOJAL com a participação de todos os intervenientes nesse património, no dia 17 de Abril de 2026, assinalando também o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.
No passado dia 17 de Outubro, teve lugar uma primeira reunião preparatória que juntou representantes das seguintes entidades, muito relevantes e que deram o seu acordo de princípio ao processo de diálogo e acção conjunta que a ADAL propôs:
- CCDRLVT – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo
- Câmara Municipal de Loures
- Junta de Freguesia de Santo Antão e São Julião do Tojal
- Casa de São Francisco de Assis
- Paróquia de Santo Antão do Tojal
- CCCP – Centro de Convívio e Cultura Popular


