ADAL reuniu com a Comissão de Economia, Finanças e Património

No dia 20 de Maio a ADAL reuniu com a Comissão de Economia, Finanças e Património, a convite desta, para troca de impressões relativamente a vários aspectos da sua vida associativa, e sobre as suas principais preocupações e perspectivas no quadro da gestão do território concelhio.

Foram abordados, entre outros assuntos, as fontes de financiamento da associação, o seu Plano de Atividades, identificação dos principais riscos que o património construído enfrenta,  perspectivas no âmbito da conservação, valorização e divulgação do património cultural material e imaterial e medidas que a ADAL entende deverem ser tomadas neste domínio, principais desafios e preocupações que a associação enfrenta.

Valorizamos muito estes contactos que aproximam os eleitos das organizações locais, contribuindo para um maior conhecimento mútuo e, esperamos nós, para um exercício mais informado e adequado às realidades por parte dos eleitos.

Os munícipes mais interessados podem consultar no site da Câmara Municipal de Loures https://www.cm-loures.pt/Ligacao.aspx?DisplayId=86&CursorId=506 os relatórios de actividade das várias Comissões da Assembleia Municipal, podendo, assim, conhecer melhor e avaliar de forma mais fundamentada o seu trabalho.

Encontro das Colectividades do Concelho de Loures

As colectividades do Concelho reuniram-se em Encontro no passado dia 16 de Novembro no Salão Nobre da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários do Zambujal, sob a organização da Associação de Colectividades do Concelho de Loures, para análise de um conjunto de temas candentes, respeitantes ao movimento associativo e às suas actividades.

A ADAL esteve presente como convidada e acompanhou com grande interesse as análises e debates ocorridos que revelam o papel crucial do movimento associativo popular no nosso país, substituindo o Estado, nas obrigações que lhe incumbem nos domínios da cultura e desporto e que este não cumpre.

Por seu lado, a ADAL, reconhecendo a importância do associativismo e a sua relevância para o futuro das comunidades locais e da sociedade portuguesa, continua a aprofundar os relacionamentos bilaterais e multilaterais que reforcem a partilha de informação, de experiências e articulação de vontades e propósitos para objectivos comuns e colectivos.

Mesa redonda “Castelo, que futuro?”

A ADAL esteve presente na mesa-redonda realizada no Castelo de Pirescouxe do dia 11 de Fevereiro, a convite da entidade promotora, a ADPAC – Associação Defesa do Património Ambiental Cultural de Santa Iria da Azóia. A mesa-redonda visou promover um debate sobre o futuro do Castelo como equipamento cultural e imóvel de interesse histórico, bem como refletir sobre possíveis modelos de gestão mais participativos.

Esta iniciativa encerrou a exposição ” O Morgadio do Castelo – Memórias , Identidade e Ordenamento de um Território (Apontamentos )”, a qual resultou de um trabalho de parceria entre a referida associação, a Câmara Municipal de Loures (Unidade de Património e Museologia) e vários investigadores.

A exposição apresenta novos conteúdos sobre a constituição do Morgadio da família Castelo Branco “O Novo”, em 1442, e a estratégia que esta família seguiu ao longo de gerações visando alargar os limites da propriedade até à margem do Tejo, tendo mesmo conseguindo explorar salinas; mas, também, a história da ocupação deste território até à contemporaneidade, com a implantação da COVINA e do bairro destinado aos trabalhadores desta unidade fabril.

Para mais informação, sugerimos a consulta da monografia “O Morgadio do Castelo”,  sobre o Morgadio do Castelo de Pirescoxe e a história do território até à contemporaneidade.

ADAL participa na sessão “Planeta verde, Futuro Sustentável – Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 15 – Proteger a vida terrestre”

No passado dia 17 de Setembro, a ADAL – Associação de Defesa do Ambiente de Loures participou na sessão «Planeta verde, Futuro sustentável – Objectivo de Desenvolvimento Sustentável 15 – Proteger a vida terrestre», sob o tema «Os ciclos da natureza e da mitologia – O outono».

A iniciativa decorreu no Museu Municipal de Loures – Quinta do Conventinho e consistiu em dois momentos. O primeiro, orientado pelos representantes da SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, foi a observação de aves nos jardins do museu. Depois, no auditório do centro de documentação Anselmo Braamcamp Freire, Filomena Barata (arqueóloga) e Rui Pinheiro (ADAL) proferiram as intervenções, coincidentes no sublinhar da importância e necessidade de proteger todos os ecossistemas terrestres.

Rui Pinheiro começou por referenciar os objectivos da ONU para a protecção da vida terrestre e da necessidade de lhes fazer corresponder, planos de acção e consequentes acções. De seguida abordou temas que fazem parte do “caderno de encargos” da ADAL para a sustentabilidade e melhoria da vida na Terra.

A Água, uma das causas da ADAL, e a desertificação do interior do País são preocupações a ter em conta. Como referência, o exemplo que nos chega da ilha de Porto Santo, onde uma central de dessalinização funciona permanentemente há 40 anos. E deixou, para reflexão, duas questões pertinentes «Como é que não aproveitamos o facto de Portugal ter uma costa marítima de enorme extensão? Com todo este oceano, como é que a agricultura não é desenvolvida com a água do mar?». Este exemplo reflete a carência de grandes decisões para a solução do problema da falta de água.

Outras propostas da ADAL para o desenvolvimento local:
 A necessidade de desenvolver melhor e com mais celeridade, o programa da Câmara Municipal de Loures para as galerias ripícolas na vasta rede hidrográfica do concelho de Loures. Estas galerias são espaço que dão guarida às espécies, desenvolvem-se sozinhas e contribuem para a melhoria do ar, ou seja, um melhor ambiente.
 A criação e «desenvolvimento de galerias arbóreas junto das estradas. São espaços de refrescamento, sequestro do carbono, espaço de vida para inúmeras espécies e de surgimento de bolsas de vegetação nas laterais, tão importantes para o ambiente».
 Também, a ser aplicado com maior celeridade, o Plano Verde, que prevê a multiplicação de jardins e parques urbanos, a funcionar em rede, plano este que consubstancia medidas mitigadoras dos efeitos de secas extremas ou chuvas torrenciais. Este programa já está aprovado pela Câmara Municipal de Loures.
 O desenvolvimento da florestação é outra das ideias que a ADAL vem apresentando. Há muitos terrenos municipais onde não há previsão de qualquer utilização, terrenos que deviam ser florestados pelos municípios.

A terminar, Rui Pinheiro abordou a chegada do Metro ao Concelho, que na opinião da ADAL é uma resposta importante à mobilidade e que se espera seja também uma resposta ambiental importante. Mas a pretensão da administração do Metro é instalar o terminal (oficinas, mudança de carruagens) no terreno arborizado frente à secular e de grande valor patrimonial Quinta das Carrafouchas, em Santo Antão do Tojal. A sugestão da ADAL passa pela reformulação da proposta. e construir essas infraestruturas a duas centenas de metros adiante, nos terrenos adjacentes às empresas da indústria automóvel ali instaladas.