Entrega de certificado de actuação positiva pelo Património 2006

02-11-2007 17:24

 A ADAL entregou à Junta de Freguesia de Santo Antão do Tojal, o “Certificado de actuação positiva pelo Património 2006″,atribuído pelo o seu projecto de desenvolvimento turístico da Freguesia de Santo Antão do Tojal, denominado “O Barroco(e muito mais)mesmo aqui ao lado“.

O Certificado de actuação positiva pelo património”, insere-se na iniciativa da Adal,”PositivoeNegativo“, em que anualmente a associação nomeia as acções que em sua opinião contribuíram para a valorização do Património e do Ambiente e simultaneamente as acções que mais negativamente marcaram estas duas áreas no Concelho de Loures.

Também podes participar. Basta que nos envies um email com a tua opinião sobre os factos positivos e negativos que em 2007 marcaram as áreas do Património e Ambiente no Concelho de Loures.

 

2006

31-12-2006 00:00

 

 

POSITIVO

NEGATIVO

AMBIENTE

  • A iniciativa da Valorsul de instalar um posto de abastecimento de gás natural e fornecer aos municípios accionistas viaturas bifuel, estimulando a utilização de combustíveis menos poluentes.
  • ocupação por edifícios em curso da área na zona de intervenção da EXPO’98, destinada ao Parque Tejo/Trancão;
  • Atraso no desenvolvimento do Plano Director Municipal.

PATRIMÓNIO

  • Plano de Desenvolvimento Turístico de Santo Antão do Tojal, desenvolvido pela respectiva Junta de Freguesia.
  • O estado de derrocada do Palácio de Valflores em Santa Iria de Azóia
  • A destruição do Sítio Arqueológico das Almoínhas em Santo António dos Cavaleiros.

 

Muro de betão

A Associação de Defesa do Ambiente de Loures (ADAL) está extremamente preocupada com o ataque urbanístico que se vem desenvolvendo a toda a frente ribeirinha do Tejo, entre Vila Franca de Xira e a Praça do Comércio.

«Após a esperança que a EXPO-98 trouxe a Lisboa e Loures Oriental, que se esperava tivesse um efeito positivo de “contaminação” para o vizinho concelho de Vila Franca de Xira, eis que se vem verificando nos últimos três a quatro anos uma reviravolta que promete erguer um imenso e vergonhoso muro de betão em toda a frente ribeirinha destes concelhos», denuncia a ADAL, em posição pública.

Face a esta situação, a ADAL exige «a elaboração de um Plano de Ordenamento para a margem Norte do Tejo no distrito de Lisboa com consulta alargada às populações ribeirinhas» e «o impedimento das câmaras municipais em licenciarem mais o que quer que seja de construção, na faixa entre a Estrada Nacional 10 e o rio Tejo».

Fonte: http://www.avante.pt/pt/1682/BrevesNacional/

“Muro da Vergonha” na Frente Ribeirinha do Tejo

A ADAL constata com indignação e tremenda preocupação que se vem desenvolvendo de há uns anos a esta parte um vigoroso ataque urbanístico a toda a frente ribeirinha do Tejo, entre Vila Franca de Xira e a Praça do Comércio.

Após a esperança que a EXPO-98 trouxe a Lisboa e Loures Oriental, que se esperava tivesse um efeito positivo de “contaminação” para o vizinho Concelho de Vila Franca de Xira, eis que se vem verificando nos últimos 3 a 4 anos uma reviravolta que promete erguer um imenso e vergonhoso muro de betão em toda a frente ribeirinha destes Concelhos.

Note-se que:

· Entre a Praça do Comércio e o Parque das Nações se mantém todos os obstáculos ao acesso ao Rio e ao seu usufruto;

· O Parque das Nações se continua a densificar de construção de forma aberrante e inexplicável;
· O Parque Tejo e Trancão não nasceu e no seu lugar continuam a ser erguidos sucessivos edifícios;
· O Parque de Depósitos de Combustível da Petrogal na Bobadela, que devia dar lugar à extensão natural do Parque Tejo e Trancão para o que o Ministério do Ambiente aprovou um projecto, não está a ser desmantelado. O que virá a seguir ?!…

· A Câmara de Loures aprovou urbanizações para a zona dos Salgados (junto ao Nó de Santa Iria de Azóia do IC2) e para as antigas instalações da BP, contíguas aos Salgados;

· Na fronteira ribeirinha da Póvoa de Santa Iria, a Câmara de Vila Franca autorizou um desproporcionado parque de contentores;

· Também a Câmara de Vila Franca, entre o limite do Concelho a Sul (Póvoa de Santa Iria) e a Cidade de Vila Franca ao longo da Estrada Nacional 10, tem permitido e fomentado uma continuada barreira de betão armado, ora de natureza habitacional, ora de natureza industrial ou logística;

A cada dia que passa, novas construções, novos armazéns, novos aterros, novos obstáculos, novos impedimentos, barricam o Rio ou, se se quiser, barricam o direito elementar das populações a usufruírem do Rio que é seu.

Em muitos locais das povoações ribeirinhas não é já possível sequer ver o Tejo. A cortina de betão até a vista já tapa! Que modelo de desenvolvimento é este ? Que futuro temos reservado?

Em nome de quem e de que lucros se hipoteca assim o futuro?
Qual é o papel das Câmaras Municipais e dos seus eleitos?
Qual é o papel da Junta Metropolitana de Lisboa?

Qual é o papel da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional?
Qual é o papel do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional?

A ADAL entende que se impõe pôr cobro a este estado de coisas e interromper este caminho de vergonha e ultraje.

Exige, por isso, a elaboração de um Plano de Ordenamento para a margem Norte do Tejo no distrito de Lisboa com consulta alargada às populações ribeirinhas e o imediato impedimento das Câmaras Municipais em licenciarem mais o que quer que seja de construção, na faixa entre a Estrada Nacional 10 e o Rio Tejo.

Exige dos Grupos Parlamentares na Assembleia da República a iniciativa política necessária para reconduzir a Frente Ribeirinha do Tejo a um desenvolvimento sustentável, harmonioso, equilibrado.