A Câmara Municipal de Loures e a “Plataforma em defesa da VALORSUL como empresa pública”, da qual a ADAL é uma das Organizações integrantes, deram, no passado dia 29 de Julho, uma conferência de imprensa à porta da sede da VALORSUL, em São João da Talha, reagindo à decisão da Autoridade da Concorrência que anunciou a não oposição à concentração de empresas no processo de privatização da Valorsul.
Em causa está o processo de alienação de 100% do capital estatal da EGF, responsável pela recolha, transporte, tratamento e valorização de resíduos urbanos, através de 11 sistemas multimunicipais de norte a sul do país.
Relembramos que também a ADAL, enquanto associação ambientalista de Loures, está preocupada com as consequências ambientais da privatização e activa nesta causa comum. Já em Julho, por ocasião de mais um protesto pela reversão da privatização – o qual mereceu destaque na última edição do Linha de Defesa – a ADAL explicava a completa ausência de fundamentos lógicos para privatizar a EGF e, consequentemente, a empresa de resíduos Valorsul.
De referir que uma das propostas da SUMA é de fundir a Valorsul com a empresa de resíduos da Amarsul (Margem sul do Tejo) e criar uma linha na central de incineração de Loures, o que, no entender da ADAL, além de colocar em causa as metas ambientais é um processo à revelia daquilo que eram os compromissos do estado com as populações quando aqui foi instalada a incineradora da Valorsul.