A ADAL- Associação de Defesa do Ambiente de Loures vem, desde há anos, tornando públicas as suas preocupações com o estado e a situação de pressão desqualificadora na Frente Ribeirinha do Tejo em Loures.
Neste momento de novo impulso ao projeto, com a aprovação de empréstimo pela Assembleia Municipal de Loures, a juntar ao cofinanciamento aprovado pelo Portugal 2020, a possibilidade de circular de bicicleta e a pé entre Lisboa, Loures e Vila Franca de Xira é cada vez mais uma certeza.
A requalificação da frente ribeirinha do Tejo, com a implantação de um passeio pedonal e ciclável, num percurso com cerca de seis quilómetros de extensão, com passagem por Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, irá permitir a aproximação da população à margem do rio Tejo e simultaneamente à fruição da paisagem do estuário do Tejo e ao contacto com a Natureza.
Oportunidade para a ADAL lançar a Exposição de Bolso #3 e reafirmar que LOURES TAMBÉM TEM TEJO! que pode ver e descarregar clicando .


Bom dia meu nome é Mariana André e vivo no Infantado em Loures. Nesta zona existe uma zona de leziria que é inundada no inverno sobretudo quando a pluviosidade é maior ,enquadrando se por isso numa zona humida. É visitada por algumas aves dessas zonas humidas pelas condições próprias e pela proximidade com zonas de sapal do Tejo. Actualmente esta zona esta transformada numa zona de caça exactamente mesmo encostada à urbanização . Por esse facto sobretudo mas tambem pela pressão urbanistica toda a fauna está a ausentar se o que é uma perda para moradores como eu que gostava das obeservar.Gostaria de captar a vossa atenção para a importância da preservação destas zonas humidas protegidas em toda a Europa e tão mal tratadas em Portugal nomeadamente pelos poderes instalados em Loures Atenciosamente Mariana André
Cara Mariana André,
De facto a natureza dotou o Concelho de Loures de importantes zonas húmidas, sendo os pauis na várzea de Loures um exemplo.
Zona de terrenos alagadiços, são um importante refúgio – de nidificação e alimentação – para diversas espécies de aves aquáticas.
Porém para lá de ecosistemas ricos são vulneráveis e facilmente ameaçados.
Uma das causas da ADAL é o Paul das Caniceiras, em prol da valorização da singularidade paisagística e biológica desta zona húmida, no contexto da Várzea de Loures. Se bem gerida, poderá ser usufruída e valorizada enquanto importante ponto de observação de aves e de desenvolvimento de actividades educativas e de lazer na natureza.
Agradecemos o Eco-alerta e vamos continuar vigilantes.
Boa tarde Mariana André,
Decorrente do seu Eco-Alerta, remetemos comunicação à CMLoures a questionar a existência de zona de caça junto à lezíria de Loures.
Recebemos resposta da Polícia Municipal a informar que encaminhou a nossa denúncia ao ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, entidade com competência na matéria.
Daremos conta de eventuais outras comunicações sobre o assunto.
Continuamos vigilantes para proteger o património ambiental e cultural de Loures!